segunda-feira, 28 de abril de 2008

FESTA NO MARMANJAL


Este fim de semana no Reguengo do Marmanjal houve festa rija.
Com a presença do representante máximo da Diocese, foram inauguradas as obras da nossa velha Igreja.
Foi com o empenho do povo e com os donativos de todos e conforme as possibilidades de cada um, que foram realizadas as grandes obras de restauro.

O telhado é novo e foi pago pelo Sr. Comendador, a madeira do tecto de primeira qualidade foi a junta que pagou, a dos bancos foi oferecida pela câmara, a mão de obra de trolharia foi oferecida pelo povo. Toda a gente da freguesia ajudou de alguma forma ou como serventes, ou como operários especializados naquilo que cada um sabia fazer. Eu por exemplo acartei muitos baldes de massa, e ajudei os carpinteiros nos cortes das tábuas do tecto. A mulherada tratou das pinturas.
Bem, ao fim de um ano de intenso trabalho onde os fins de semana e quando se podia, foram dedicados à causa, acabou-se a obra e a nossa velhinha Igreja ficou linda.
Para a sua reinauguração tivemos a presença do Sr. Bispo, que depois de ter crismado os nossos jovens, juntou-se á festa, saboreando o magnifico repasto oferecido pelo povo e confeccionado pelas moçoilas e mulheres da freguesia, onde só havia os petiscos caseiros e típicos da região, onde a comida que sobejou daria para outros tantos.
Uma palavra de apreço também para o sr. Prior Arnaldo, assim como á comissão fabriqueira liderada pelo Sr. Toninho Xinguinho, pela gestão rigorosa que fizeram dos parcos recursos financeiros disponíveis para esta grandiosa obra, e que ainda compraram e mandaram instalar um novo relógio que dá as horas e as meias.

Para animar a malta e comemorar o dia do padroeiro que é o S. Marcos, marcaram presença: o Grupo de Cantares Tradicionais do Coice do Boi, o Rancho Folclórico as Apanhadeiras da Azeitona do Monte da Perna Aberta, assim como os nossos vizinhos e hermanos os tocadores de bombos "Bomboneros del Vino Rojo Zurrapa".

No final do dia era grande o rebanho de "cabras" que andavam por ali entre os chaparros.


Zé Mirra

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