Cometi um grande erro.
O meu erro, foi a publicação do meu anterior post.
Pois ao fazer a descrição tão entusiástica da pita da minha vizinha, assim como publicar a sua foto,… revelou-se fatal esta minha desplicencia!
Hoje dói-me a consciência!
Sim, porque eu deveria ter pensado que ao pormenorizar e mostrar a sua foto, assim como revelado os meus intentos de papar a pita da minha vizinha, descurei os meus inimigos. Porque não me passou pela cabeça que há por aí muitos invejosos, e ao saberem das minhas pretensões e os meus mais íntimos desejos em relação a esta pita, poderiam vir vingar-se da forma mais cruel, e atirarem-se de qualquer forma á pita por mim cobiçada.
Por acaso na noite passada ouvi do outro lado da vedação um alvoroço qualquer, mas nunca me passou pela cabeça do que realmente se estava a passar.
Hoje, pela hora do calor lá vou eu espreitar pela frecha da vedação, para arregalar os olhos na pita gordinha da minha vizinha, mas…. Nada… não a vi…. Olhei para todos os lados e nada!
Bem, mas não desconfiei de nada.
À noite quando abri a caixa do correio electrónico, dei de caras com a foto (que vocês podem ver) do criminoso que “comeu” a pita da minha vizinha, mas da forma que nunca jamais me passou pela cabeça, e que para eu me roer de inveja ainda fez o favor de me mostrar o seu momento de prazer!
Há tipos levados do camano e com taras para tudo ou então foi só para me demonstrar que para ele pito ou pita é a mesma coisa!
Eu quqndo me referia a comer, era mesmo de comer, mastigar, deglutir saborear !
Pelo menos a minha Maria ficou mais aliviada; pois já perdi as ideias de comer a pita da minha vizinha!
Zé Mirra
6 comentários:
Caro Mirra:
Aconteceu o que eu temia! Você comeu o pito á pita! A tentação atinge os melhores e você, apesar de ser um tipo fiel, não resistiu! Eu próprio, perante o pito daquela pita, tenho dúvidas sobre o meu comportamento. Todos sabemos que o mundo não é perfeito, e, se há coisas perfeitas, eu não sou uma delas. Como você, aliás! Resta-lhe assumir o acto! Um homem da sua idade deveria ter a força que eleva outros homens á categoria de santos. Por mim está perdoado...se me confessar o paradeiro dessa pecadora.
Amigo Rufino, não… não posso admitir um acto que não pratiquei! Mesmo que o tivesse feito, quem estava feito era eu… com a minha Maria!
Agora quanto á pita da minha vizinha… esqueça, que eu também já esqueci!
Acho que me vou virar para o pito da filha da minha comadre Rosalina Buceta! Esta minha comadre sempre teve na capoeira umas frangas de boa qualidade, e então esta filha mais nova, herdou os dotes da mãe para a avicultura! Quando eu era rapaz novo a minha compadre, nunca se importou que eu “assaltasse” a sua capoeira e estava sempre pronta para me dar um pito da sua criação! Eu é que escolhia!
Bem, ela era tão atenciosa para comigo e não me contrariava em nada, talvez com a ideia de um dia me conquistar para genro de uma das suas, filhas… penso eu!
Bem, pelo menos vou tentar a abordagem, e como o marido está emigrado, alguém terá que a ajudar a rapariga a cuidar da capoeira, e eu como bom samaritano contento-me que ela me vá dando um pito de quando em vez! Por isso amigo se eu conseguir o meus intentos, podemos fazer uma parceria! Você ajuda-a ás terças, quintas, e sábados, e eu ás segundas, quartas e sextas! Aos domingos é para descanso de ambos! O que acha!
Caro Mirra:
Acho que o Padre vai ter sorte aos domingos.
É bom encontrar um amigo que não seja invejoso. Embora a cedência seja apenas de três dias na semana, não me vou queixar. Não sou ganancioso e a oferta vem na hora certa.
Se a minha vizinha Maria Bolacha se tornar tão magnãnima como a sua comadre Rosalina B., contarei com a sua ajuda nos dias das suas folgas, isto é, às terças, quintas e sábados. Daqui vai resultar que nunca nos veremos, mas não importa: a vida é curta e não podemos perder tempo com mariquices.
Abraço
Rufino
Amigo Mirra, já que aos domingos,é dia da sua folga e do Rufino, podem contar com a minha disponibilidade para esse dia.
Caro Mirra:
Já temos padre.
Se for preciso eu posso segurar a VELA... do barco.
notojal
ou na serra
...... se o corno sabe........ sempre quero ver
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